domingo, 27 de dezembro de 2009

Felicidade Clândestina



A smoke curtain for happiness: as good as it gets!

Quem um dia disse que era possivel encontrar a felicidade estava mentindo. É como uma estratégia para fugir da realidade. Nascemos, vivemos e morremos e não a conquistamos.

Em 1927, tradição iluminista, Sigmund Freud, filósofo inglês, um pouco antes de publicar mais um de seus livros, seguiu a tradição científica do seu tempo, investindo contra religião num famoso ensaio intitulado O futuro de uma Ilusão (1927), onde reiterou sua crítica à atitude infantil da humanidade, pondo-se voluntariamente submissa a um Pai Bondoso que lá do Céu vigiaria o bem-estar e a bem-aventurança dos seus filhos da Terra.
Para Freud, irritava-o o fato de verificar que a grande maioria não conseguia superar aquela situação de total dependência a um patriarca "grandiosamente exaltado", que nem sequer tinha um plano de fazer o homem feliz. Em vista dessa impossibilidade de encontrar a satisfação determinada pelo Princípio do prazer, é que faz humanidade a procurar derivativos, uma desatinada busca de independência do Mundo Exterior.
Cerca disso, nos constroi o fato de que passaremos a vida toda em busca dela, mas morreremos sem a encontra-la. Antes do que surreal, é impossível. A partir do momento em que, formados o feto, somos libertados da mãe, passamos a construir a vida sozinhos. Familiares, amigos, são passagens, são influências mas a sua vida somente você irá construir.
Ela é o destino, que você mesmo construiu. Cada passo que você der, são de sua escolha. Por esse motivo que se o mendigo de rua ou o catador de papel que vive em condições precárias de vida está nesta situação foi pelo seu passo, pelo seu caminho. As oportunidades surgem, mas só você escolhe acodi-las para sí ou não.

Cá estamos procurando a bendita felicidade clândestina. Clândestina porque ela nunca vem pelo local correto, ou muito menos pelos meios legais. Eu busco minha felicidade em tudo, nos outros, nas coisas, no pouco que tenho, nas pessoas que me cercam. Viver, é viver a vida. Minha felicidade anda livre, como também andam minhas tristezas. Se há vou encontrar, não se sabe, o que sei é que nem eu e nem ninguém nessa vida vive apenas de alegrias ou de lamentações.

Aliás, contradigo, é facil sim encontrar a felicidade.

O difícil é saber reconhece-la.

Nota:
Fui alertado de que estava ocorrendo um erro quando era pra digitar a verificação de palavras para postar um comentário. O problema já foi resolvido e os comentários estão liberados a todos. Estou entrando em férias, ficarei alguns dias sem postar, mas continuarei escrevendo, quando retornar volto a "blogar" por aqui. Agradeço a todos que leêm os meus textos. E saibam que as minhas ideias, os meus textos, são informações adquiridas, são fatos mas não são influências ou desacordos a o que você pensa.


Feliz 2010

3 comentários:

  1. Detalhe que, a idéia do post surgiu de uma leve discussão com nossos pais. Que eu presenciei e discuti junto, e Mu, discodo totalmente do seu post, primeiramente pela minha religião, e depois, porque você afirma que nínguem é feliz. Eu sou muito feliz... feliz por ter a familia que eu tenho {mesmo com seus defeitos}, feliz por ter meus amigos e amigas, feliz por ter tudo o que tenho, feliz por simplesmente viver Mu. Eu sou feliz, e você também é Muzinho. Hahahaha, mas essas são minhas idéias, e eu ao contrario da mãe, respeito as suas do mesmo jeito que você respeita as minhas. (:
    beijinhos Mu, amovocê ♥
    Mariana.

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  2. Mariana, em nenhum momento eu disse que ninguém era feliz. É diferente afirmar que você é feliz e que você encontrou A felicidade. De uma maneira geral, existe momentos felizes e existe momentos tristes.

    A felicidade permanente, sem oscilações, não existe. Mas, cada um com a sua opinião. Minha nota deixa claro isso.

    Beijocas, amovocê também ♥

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  3. O Murilo é um bom companheirooooooooo, ninguém pode negar!! Eu te amo guri. :)

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