sexta-feira, 30 de abril de 2010

A vida, como ela é

Há momentos na nossa vida, que perguntamos porque é que as coisas são assim. São nesses momentos, que paramos para refletir sobre o real sentido das coisas. Descobrindo assim as certezas e incertezas da vida que viemos carregando desde o sempre.

Por muito tempo, eu pensei que minha vida fosse se tornar uma vida de verdade. Mas sempre havia um obstáculo no caminho, algo a ser ultrapassado antes de começar a viver, um trabalho não terminado, uma conta a ser paga. Aí sim, a vida de verdade começaria. Por fim, cheguei a conclusão de que esses obstáculos eram a minha vida de verdade. Essa perspectiva, me ajudou a ver que - como em textos anteriores - não existe um caminho para a felicidade. A felicidade é o caminho. Assim, deduzi que se deve aproveitar todos que a vida lhe oferece.

O interessante disso tudo é que não é apenas uma questão de rever os princípios, mas é questão de rever a sí mesmo, em quem você se tornou e em como você interage com as pessoas. Se hoje, eu me perguntar o porquê que as coisas são assim, não irá adiantar nada se não demonstrar isso pra você mesmo. Você deve agarrar isso com tudo e provar pra todo mundo do que você é capaz e COMO você se dispõe a encarar seus medos e tropeços.

Tão pouco cheguei a conclusão que a coisa mais injusta na vida é a maneira como ela termina. Talvez o verdadeiro ciclo da vida deveria estar ao contrário, de trás para frente. Deveriamos morrer primeiro para se livrar logo disso. Daí viver num asilo, até ser chutado pra fora de lá por estar muito novo. Ganhar um relógio de ouro e ir trabalhar. Então você trabalha 40 anos até ficar novo o bastante pra poder aproveitar sua aposentadoria. Aí você curte tudo, bebe bastante álcool, faz festas e se prepara para a faculdade.

Você vai para colégio, tem várias namoradas, vira criança, não tem nenhuma responsabilidade, se torna um bebezinho de colo, volta pro útero da mãe, passa seus últimos nove meses de vida flutuando. E termina tudo com um ótimo orgasmo! Não seria perfeito?

Afinal, a vida é uma viagem e o destino pode ser o que você quiser.
 
Nota: Comentários consertados.

domingo, 18 de abril de 2010

Campeão, denovo.

Nós adquirimos muitas paixões na vida. Uma das minhas é o CORITIBA.


Hoje, 18 de abril de 2010, eu pude presenciar não só mais um, mas talvez um dos melhores títulos já conquistados pelo coxa. Históricamente falando, não, mas emocionalmente. Tendo em vista o quanto a torcida verde e branca sofreu com todas as desavenças dos tempos anteriores em 2009. Hoje, a torcida coxa branca pôde sorrir novamente.

Alguns devem me criticar por ter tanto amor pelo futebol. Alguns não fazem questão de possuir uma paixão como esta, mas não se dão conta que assim como um objeto ou um ídolo, ter amor a um time é incomparável. Até mesmo meu pai, que mesmo estando dentro do estádio comigo, passou o jogo quieto apenas assistindo, não vibrou, não gritou, não chingou, apenas acompanhou. Para ele e para muitos outros, não faz diferença se o seu time com quem tem simpatia, ganhou, perdeu ou empatou. Estes não são verdadeiros torcedores, são simpatizantes. E simpatizantes têm a chance de conhecer o quão prazeroso é ter essa paixão e desperdiça. Hoje o coritiba se reergueu, ele subiu novamente ao topo. Ele devolveu o que havia tirado, devolveu a esperança a uma multidão alviverde.

Agradeço, em nome de toda a torcida coxa, a todos que trabalharam com inteligência, objetividade e principalmente com o coração. Fica para marcar, aos calvos negros que tanto julgaram negativamente o nosso Coritiba uma frase de Henry Ford:

 
"O insucesso é apenas uma oportunidade para recomeçar com mais inteligência."
Saudações alviverdes.